sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Feliz Natal! Feliz Ano Novo!



“Para ganhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.” - Carlos Drummond de Andrade


E lá se vai mais um ano. E eu tenho muito a agradecer.
Agradecer a Deus por me dar saúde e poder exercer a odontopediatria, profissão que me realiza.
Agradecer por ter tido a oportunidade de atender tantos pequenos, e outros não tão pequenos, durante o ano e por toda a alegria que me proporcionaram.
Agradecer aos pais pela confiança depositada em mim. Vocês são peça chave para conseguirmos uma Geração sem Cáries.
Agradecer pela família que tenho, com a qual posso contar nos momentos mais difíceis. Isso me dá um conforto muito grande. Em especial ao meu marido, meu filho e meus pais, que estão sempre me apoiando.
Agradecer por novos amigos que fiz durante o ano e pelos velhos amigos que sempre me divertem e ajudam.
Agradeço a minha equipe de trabalho que é fundamental no meu dia a dia no consultório. A equipe da Pericoco Comunicação e Ideias que está desenvolvendo o site do Geração sem Cáries.
Agradeço a oportunidade de ter participado de tantos congressos voltados para odontopediatria  e trazer o melhor para os meus pequenos.
Agradeço por ter encontrado uma turminha maravilhosa (minhas vizinhas e a Assessoria Esportiva) que me colocou para praticar exercícios. Como tem me feito bem.
Olhem só, eu pensei que 2014 não tinha sido um ano bom para mim. Quando parei para agradecer percebi o quanto fui privilegiada esse ano.
Que Deus os abençoe ! Que o novo ano seja do bem... do próximo... da lealdade... da amizade... da felicidade... da sustentabilidade... da justiça... da fraternidade...
Que todos nós façamos a diferença em 2015. Desperte o Novo Ano que está dentro de você.
Voltaremos a nos encontrar no ano que está chegando.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Traumatismo dentário em crianças requer 'sangue frio' dos pais

Matéria publicada no Jornal Diário da Região em 19 de Novembro de 2014.
Por Juliana Ribeiro.
Clique aqui para ver no Diarioweb

Quem tem criança sabe o quanto é comum os pequenos levarem alguns tombos enquanto estão aprendendo a andar. Assim que dão os primeiros passos, sentem-se capazes de sair correndo e, entre uma queda e outra, podem bater os dentes. É nesse momento que muitos pais entram em pânico. Quando a criança cai e bate a boca, ela pode sofrer um traumatismo dentário, e o dente sair por inteiro ou ficar mole dentro da boca. Além da dor e do susto, é normal sangrar, cenário que deixa todo mundo assustado. 

Mas antes de entrarem em pânico, os pais devem dar atenção a certos cuidados. Para a odontopediatra Ana Rosa Kuymjian Albieri, a primeira coisa que os pais podem fazer é uma compressa com pano limpo e, em seguida, procurar um dentista, que é o profissional habilitado para realizar o exame clínico e radiográfico. "Se isso acontecer com um dente de leite (dentição decídua), na minha opinião, ele não deve ser recolocado no lugar se a remoção foi completa", explica. Ainda de acordo com a especialista, quando o dentinho de leite sai da boca devido a um trauma, ao tentar recolocá-lo no lugar, podemos encostar sua raiz na coroa do dente permanente em desenvolvimento e, desta forma, causar algum dano quando esse dente irromper.

"Com a radiografia em mãos, o dentista irá verificar se o dente permanente continua na posição correta e também se não ficou nenhum pedacinho do dente de leite no local. Caso o traumatismo dental atinja um dente permanente, o cuidado inicial é o mesmo, porém, é importante procurar o dente perdido. Esteja atento para não segurá-lo pela raiz, e sim pela coroa (as fibras do ligamento periodontal são muito sensíveis e devemos preservá-la para um resultado melhor). Lave em água corrente ou em soro fisiológico, sem esfregar, para retirar a sujeira. você pode tentar colocá-lo no local, para que fique protegido até chegar ao dentista. Se não conseguir, leve-o em um recipiente contendo leite. Se não tiver leite, guarde-o dentro da boca, entre a bochecha e os dentes: a saliva é o melhor meio de conservação em uma situação como essa", ensina. Outro alerta importante é não esperar mais de 30 minutos para procurar um especialista. Quanto antes o paciente for atendido, maior é a chance de reimplantar o dente. "O tempo que o dente permanente fica fora da boca deve ser o mínimo possível, pois as chances de reimplante diminuem com o passar do tempo. O profissional habilitado dará continuidade ao tratamento, de acordo com a resposta do dente ao processo de reimplante", alerta Ana Rosa. 


O melhor é manter a calma 

Antonio José Gracindo, pai do pequeno Pedro, de 4 anos, conta que aos 3 anos o filho veio correndo ao seu encontro quando tropeçou e bateu a boca em um degrau. "Na hora, além do dente ter voado, saía muito sangue da boca e do nariz. Ele chorava demais, o que não ajudava a ver o que realmente tinha acontecido. Eu e minha esposa conseguimos lavar o rosto dele e corremos para um dentista. Um dos dentes saiu inteiro o outro quebrou. Na hora o dentista fez uma radiografia e, como não sabíamos como preservar o dente, no susto saímos correndo para o primeiro dentista, sem ligar para saber a melhor forma de proceder, e não foi possível reimplantá-lo." 

O dente que quebrou foi tratado e refeito com resina; já o que caiu, a família está fazendo acompanhamento para ter certeza de que, mesmo com o trauma, o dente permanente irá nascer normalmente. "Por enquanto, tudo parece estar normal. Só faz 4 meses do ocorrido. Vamos aguardar para ver quais os procedimentos que teremos de tomar daqui para frente", diz o pai. Para o cirurgião dentista Leandro Moreira Tempest, mestre em diagnóstico bucal do curso de odontologia da Unorp, o sangramento abundante é normal e pode estar associado a cortes nos lábios, bochecha e pele. 

"O melhor a fazer é manter a calma e, em um primeiro momento, tentar estancar o sangue com uma fralda limpa ou uma toalha. Se o sangramento parar, pode-se lavar a área com água e sabão e, após isso, procurar pronto atendimento. Procure no local possíveis fragmentos ósseos ou dentários e leve-os consigo", explica. Ainda de acordo com Tempest, na maior parte dos casos de avulsão de dentes permanentes, sim, é possível recuperar; já com os dentes de leite, há algumas restrições, como a localização do dente permanente no interior do alvéolo, o que pode tornar contraindicado o reimplante. "O mais importante é não ficar manipulando o dente com as mão sujas." 


Após o trauma, como proceder 

A odontopediatra Ana Rosa Kuymjian Albieri explica que, "dependendo da gravidade do trauma, há necessidade de uso de medicamentos. Nos primeiros dias, é importante oferecer uma alimentação mais pastosa e líquida. O local deve estar sempre limpo, para evitar infecções, e o dentista deverá orientar os pais de como realizar essa limpeza." Ana Rosa ainda reforça que, se o dente lesionado for um dentinho anterior e a criança chupar chupeta e usar mamadeira, deve-se evitar o uso. "Para todos os tipos de trauma o paciente terá de ter acompanhamento, pois, em alguns casos, podemos ter complicações tardias, como a necessidade de se fazer tratamento de canal, correção ortodôntica, etc", diz. 


Diminua o risco 

Algumas atitudes por parte dos pais podem ajudar a prevenir as chances de acidente dentário com a criança? Para o cirurgião dentista Leandro Moreira Tempest, sim, algumas atitudes podem ajudar, como: estabelecer limites para a criança, ensiná-las disciplina e os perigos também. "Não deixe seu filho correndo solto pela casa, sem nenhum cuidador por perto. Cuidado com as cantoneiras de mesa, estantes, pias de cozinha e banheiro. O contato com outras crianças pode ser saudável, mas há um ditado que diz: 'Brincadeiras de mão acabam em choro', pois cotoveladas e cabeçadas podem acontecer", alerta. 


Cuide Bem 

:: Conscientize a família toda sobre a importância da escovação 
:: Escove os dentes sempre após as refeições principais e intermediárias (lanchinhos) 
:: Controle a ingestão de alimentos que contenham açúcar, mesmo aqueles que aparentemente não levem açúcar, como catchup e salgadinhos industrializados 
:: Vá ao dentista pelo menos duas vezes ao ano ou mais, dependendo do caso 

Fonte: Leandro Moreira Tempest, cirurgião dentista 



Outros tipos de trauma dentário 

Concussão 

:: É o tipo de traumatismo mais frequente na dentição decídua. Ocorre o rompimento de algumas fibras do ligamento periodontal, com pequenas áreas de hemorragia e edema. Não há sangramento visível, nem deslocamento ou mobilidade dental, e muitas vezes passa desapercebido pelos responsáveis 

:: Tratamento: não requer tratamento específico. Indicamos alimentação mais pastosa e líquida e 
limpeza da área afetada, de acordo com a indicação 
do profissional. Acompanhamento clínico e raio-X, 
quando necessário 

Subluxação 

:: Não há deslocamento do dente afetado, o que ocorre é o rompimento de um número maior de fibras do ligamento periodontal, aumentando as áreas de hemorragia e edema. Logo após o trauma, pode ser observado sangramento pelo sulco gengival. Pode haver uma leve mobilidade dental, que deve diminuir em uma a duas semanas. O dente pode escurecer. 

:: Tratamento: repouso da área (indicar alimentação mais pastosa e líquida para preservar a área afetada) e limpeza com orientação do profissional. De acordo com o grau de mobilidade, o profissional irá avaliar a necessidade ou não de se fazer a contenção do dentes afetados. Fazer acompanhamento clínico e raio-X 

Intrusão 

:: É o deslocamento do dente para dentro do seu alvéolo ósseo, com compressão das fibras do ligamento periodontal, e em alguns casos ocorre fratura do osso alveolar. A intrusão pode ser parcial ou total, chegando a desaparecer totalmente a parte da coroa dental da cavidade bucal, dando a impressão de que o dente saiu da boca (avulsão) 

:: Tratamento: repouso e limpeza da área afetada. Acompanhamento clínico e com raio-X. Normalmente, o dente afetado tem capacidade de reerupção, principalmente o dente decíduo. A erupção inicial ocorre nos primeiros 15 dias, mas o aparecimento de toda a coroa na cavidade bucal pode demorar até 6 meses. Caso o dente tenha esmagado e inviabilizado um grande número de fibras do ligamento periodontal ou fraturado o osso alveolar, não será possível sua reerupção, sendo indicada a extração do dente 

Fonte: Ana Rosa Kuymjian Albieri, odontopediatra 




segunda-feira, 6 de outubro de 2014

CFO quer maior compromisso com a saúde bucal



Ao ler a revista do Conselho Federal de Odontologia (CFO), me interessei pelo texto do Ailton Diogo Morilhas Rodrigues, atual presidente da entidade. Ele relata que é um compromisso do CFO, zelar pela saúde bucal do brasileiro e valorizar a ética da profissão no país, aproximando profissionais e pacientes. O Conselho se preocupa em saber como as ações de saúde bucal chegam até a população e se esta usa esse seu direito público.
Pensando nisso o CFO encomendou uma pesquisa ao Datafolha sobre conhecimentos, hábitos e atitudes da população, para mapear o setor e conduzir projetos para políticas públicas específicas, na defesa do cidadão e dos profissionais. Ainda de acordo com Ailton, os dados levantados embasam um relatório de pleitos e recomendações da classe odontológica que serão entregues aos principais candidatos à Presidência da República, para o mandato 2015-2018.
Foram entrevistadas 2085 pessoas a partir dos 16 anos e economicamente ativas; de todos os níveis sociais e regiões do País. As entrevistas foram feitas em 133 municípios de grande, médio e pequeno porte, em cidades do interior e da regiões metropolitanas.
O cirurgião dentista ganhou em média nota nove (profissionais da rede pública ganharam nota 8,5 e os particulares 9,2) e é reconhecido como profissional importante para diminuir as dores de dentes da população, porém precisa de melhores condições para trabalhar, além de maior divulgação das políticas públicas existentes.
Segundo a pesquisa, o brasileiro sabe da importância de ir ao dentista, no entanto a falta de hábito dessa visita é maior entre os que têm renda familiar mensal de até dois salários mínimos. Com isso, constatamos a necessidade de programas públicos que atendam essa população de renda mais baixa. É preciso que se tenha a consciência de que todos podem fazer uso dos serviços públicos.
Também constatou-se que a maioria acha difícil utilizar o serviço público em caso de emergência, 66% declararam não conseguir atendimento público de urgência.  Outro fato que chamou a atenção é que 2/3 dos brasileiros adultos não estão cientes de que a legislação do país garante o atendimento a urgências odontológicas, prevenção, assistência e reabilitação da saúde bucal e, entre os que sabem, acham que esses direitos em relação à saúde bucal não são efetivamente atendidos.
Dos entrevistados que não estavam em tratamento, 68% afirmaram que vão ao dentista uma vez por ano, 11% declararam que não costumam ir ao dentista (os mais velhos, com ensino fundamental, menor renda, moradores do Nordeste e de cidades do interior). Somente 2% nunca foram ao dentista. Esse número foi considerado baixo porque a população entrevistada é composta de pessoas acima de 16 anos.
Segundo a pesquisa pode-se cogitar que durante o ano de 2013 e os cinco primeiros meses de 2014, 111 milhões de pessoas foram ao dentista. Destes, 70% utilizou o serviço particular e 28% o público.
Em relação aos procedimentos mais procurados no atendimento público: 33% para extração, 30% para limpeza, 27% para restauração e 4% tratamento de canal. No privado foram 40% para limpeza, 25% restauração, 17% extração e 12% tratamento de canal.
Dos entrevistados, 59% acham seu estado de saúde bucal ótimo ou bom. Neste número se encontram os mais jovens, mais escolarizados e das classes sociais mais altas. E 10% dos entrevistados acham a saúde bucal ruim ou péssima.
Foi constatado que um a cada quatro brasileiros iniciam um tratamento, mas não terminam. Nos serviços públicos apenas 6% fazem essa alegação e o maior problema o agendamento da consulta (23%). Já no serviço particular agendar consulta não é problema (2%), mas condições financeiras sim (23%). Mesmo com essas dificuldades, a pesquisa indica que 31 milhões de brasileiros estão realizando algum tipo de tratamento odontológico.
Em média 49% da população escova os dentes três vezes ao dia: 78% ao levantar, antes do café da manhã;,76% depois do almoço; e 61% antes de dormir. Com relação ao fio dental, 57% afirmaram usar sendo que: 30% usam mais de uma vez por dia e 17% uma vez ao dia. Os entrevistados com filhos de até 18 anos: 72% já foram ao dentista, sendo que 48% vão uma vez a cada seis meses.
Em relação ao Programa Brasil Sorridente, a maioria não conhece, e os que conhecem (44%), apenas 7% estão realmente bem informados. Há uma falta de divulgação do Programa, já que 55% dos entrevistados não sabem se ele existe na sua cidade e 33% afirmam não existir.
O Programa é uma grande benfeitoria para a população, trouxe grande avanço para saúde bucal, mas é preciso que mais pessoas saibam e tenham acesso a ele.  Apenas 15% já utilizaram os serviços e desses, 81% o avaliaram como bom ou ótimo.
De acordo com Morrilhas, saúde bucal pública é obrigação dos governos e prevista em leis. Com o resultado da pesquisa será editado um documento oficial, chamado “O que esperamos do próximo presidente”, como proposta da sociedade por meio da classe odontológica.

“A finalidade é mobilizar instituições, governos, sociedade e os que se empenham na realização de debates e ações políticas e sociais, nas esferas: social, comunicacional, política e profissional, para continuarmos o caminho de fazer chegar a todos os brasileiros seus direitos adquiridos pela cidadania. O CFO quer uma odontologia mais fortalecida e para isso irá gerar pautas no Congresso, junto aos órgãos públicos e da categoria, para colocar as ações do Conselho na agenda federa”, finaliza Morrilhas.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Estética nos dentes decíduos (de leite)



O último curso que assisti no ALOP 2014 foi com a Dra. Maria Salete. Quem é profissional da área odontológica sabe da importância que ela tem para a odontopediatria.
Neste evento, a Dra. Maria Salete nos presenteou com o tema “Estética nos Dentes Decíduos”. De acordo com ela, a criança de hoje também se preocupa com a estética. Além dos responsáveis estarem em busca de um sorriso aceito na sociedade, as crianças estão mais preocupadas também. Vale ressaltar, que a estética é individual. Às vezes o que está bom para um indivíduo, não está para outro.
Segundo a profissional, senso de beleza, refinamento, expressão, interpretação e experiência tornam o indivíduo original. O tratamento estético pode realçar a imagem física do paciente. O sorriso encanta e é uma qualidade para a aparência do indivíduo.
Durante sua palestra, a Dra. Maria Salete nos orientou em relação a manchas intrínsecas, manchas extrínsecas, facetas diretas em resina composta, coroas totais anteriores diretas e indiretas, próteses fixas, mantenedores de espaço e prótese total. Não entrarei em detalhe sobre cada tópico, por se tratar de assunto técnico e totalmente voltado para a odontopediatria.
Autora de diversos livros que são de grande valia para os profissionais da área, a importância da Dra. Maria Salete, para nossa odontopediatria, fica evidente pela forma como sua suas aulas são disputadas, pois ela tem o dom da palavra. É sempre muito bom ouvi-la. Me emocionei quando, ao final do curso, ela foi aplaudida por todos os participantes de pé, essa foi mais uma prova do carinho e respeito que todos tem por ela, e de sua importância para a odontopediatria.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Prevenção da Cárie em Odontopediatria – Riscos e Intervalo de Retorno

         

Dr. Fausto Mendes que entregou o certificado, ao lado dele a Dra. Denisse, 
e logo depois,Dra. Jenny

            “Prevenção da Cárie em Odontopediatria – Riscos e Intervalo de Retorno” foi o tema que mais me interessei o congresso ALOP 2014, pois a prevenção é o meu dia-a-dia no consultório. Meu maior desafio é conscientizar os pais da importância da prevenção, para a formação de uma geração sem cáries. Mesmo com todo avanço da odontologia preventiva e sua divulgação nos meios de comunicação, infelizmente ainda existem crianças com cárie. Eu acredito que isso se deve a fatores culturais e econômicos.
Segundo a Dra. Denisse Aguilar Galvez, do Peru, seria de grande importância o trabalho conjunto de ginecologista-pediatra-odontopeditra.
A prevenção deve se iniciar com a gestante. Os profissionais tem que mostrar à futura mamãe a importância de cuidar da sua saúde bucal e depois da boquinha do bebê. Devemos motivá-las a terem esses cuidados.
Para a mamãe são passados, além dos cuidados com a higiene bucal, os cuidados com o aleitamento materno, alimentação, uso da chupeta, mamadeira e tudo que interfira na saúde bucal do bebê.
De acordo com a Dra. Denisse, a prevenção tem como base a higiene bucal e o controle do biofilme (placa bacteriana). Como eu já escrevi diversas vezes no blog: a prevenção é simples, menos onerosa e é necessário disciplina por parte dos responsáveis para um resultado positivo.
Uma maneira de motivar os pais a cuidarem da boquinha de seus filhos é mostrar o biofilme (placa) que se forma no dentinho, e ensiná-los que esse é o início para formação da cárie. Portanto, é necessário uma boa escovação e uso do fio dental diariamente, para mantermos a saúde bucal.
A Dra. Jenny Abanto, que também ministrou a palestra sobre o tema acima, nos lembrou que a cárie é uma doença multifatorial. Todos os pacientes tem risco à cárie. É preciso fazer uma boa avaliação para determinar esse risco.
Segundo a Dra. Jenny, existe uma relação socioeconômica e de escolaridade dos pais, com os fatores de risco. O que significa que esse fator, que contribui para o aumento do risco e o aparecimento de novas lesões de cárie, ou o aumento das lesões já existentes, pode ser biológico e/ou social.
O consumo de açúcar é o maior problema para desenvolver a cárie, em pacientes que não estão expostos a aplicação de flúor. Segundo evidências científicas, sem o uso regular de dentifrícios fluoretados, uma desmineralização do esmalte ocorre com apenas três exposições diárias ao açúcar.
A Dra. Jenny relata que existe associação entre mãe e filho de transmissão do microrganismo da cárie, mas isso não quer dizer que a criança irá desenvolver a cárie. A microbiota cariogênica a criança adquire da mãe, babá, pai, amigos, enfim toda criança acabará tendo essa transmissão, faz parte da natureza do bebê. Mais importante do que a transmissão de microrganismo é a transmissão de hábitos de higiene e alimentação, que muitas vezes são incorretos.
A transmissão desses hábitos é que fará a diferença para que uma criança cresça sem cáries. O risco de cárie muda e a criança deve ser reavaliada a cada visita ao consultório. Vale ressaltar que o risco pode ser diferente, de uma criança para outra. Precisamos avaliar fatores biológicos e socioeconômicos.
O intervalo das prevenções será determinado com base no risco e atividades de cáries específicos de cada paciente, e de acordo com a experiência do profissional, finalizou a Dra. Jenny.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Saúde bucal das crianças no Brasil



Durante o ALOP 2014 tive a oportunidade em ouvir o Dr. Marco Antonio Manfredine. Ele nos trouxe os dados mais recentes da situação da saúde bucal no Brasil.
De acordo com o último levantamento, realizado em 2013, houve uma diminuição no número de crianças com cárie, em determinadas regiões do nosso país. Há uma desigualdade muito grande, crianças nascidas na região norte, tem quase o dobro de chance de ter cárie, do que crianças que nascem na região sudeste.
A pesquisa foi realizada em 177 municípios, 26 capitais, Distrito Federal e 30 municípios de cada região do país.
Foram entrevistados e realizados exames bucais em 38 mil habitantes, divididos por faixa etária:
- crianças aos cinco anos;
- crianças aos 12 anos;
- adolescentes de 15 a19 anos;
- adultos de 35 a 44 anos; e
- idosos de 64 a 74 anos.
 O resultado demonstrou que houve um aumento no número de crianças de 12 anos, livres de cáries, passando de 31% para 44%. De acordo com o Dr. Marco, isso significa que 1,6 milhões de dentes deixaram de ser afetados pela cárie, levando em consideração crianças dessa faixa etária, entre os anos 2003 e 2010.
O Dr Marco relata que todas as regiões melhoram seu índice, dentro desse período, exceto a região norte, que teve um ligeiro aumento. Os valores extremos (norte e sudeste) mostram uma diferença de quase 90%.
Uma atenção especial deve ser dada a dentição de leite, pois durante a realização do exame clínico em crianças de cinco anos, a média foi 2,3 dentes cariados, sendo que desses apenas 20% estavam tratados no momento do exame. Há uma necessidade de melhorar o acesso dessas crianças ao serviço odontológico, pois a quantidade de dentes tratados é muito insatisfatória.
Foi constatado que a presença de cálculo e sangramento gengival é mais comum entre os que têm 12 anos, e os adolescentes. As formas mais graves da doença periodontal aparecem de modo mais significativo nos adultos (35 a 44 anos), em que se observa uma prevalência de 19%.
Problemas de oclusão foram avaliados em crianças de 12 anos e adolescentes entre 15 a 19 anos. O resultado apontou que aos 12 anos, 38% apresentam problema de oclusão. Em 20% dessas crianças, os problemas se expressam da forma mais branda. Outros 11% tem oclusopatia severa e 7% muito severa, sendo que essa precisa de medidas urgentes para realização do tratamento, sendo uma prioridade em termos de saúde pública.
Com relação a fluorose no Brasil, 16,7% apresentaram o problema, sendo que 15,1%  são de nível muito leve (10,8%) e de nível leve (4,3%); e 1,5% moderada. O percentual de examinados com  fluorose grave pode ser considerado nulo. A região com maior índice é o Sudeste (19,1%), e a com menor é o Norte (10,4%).
De acordo com a pesquisa em relação a dor de dente, 23% referiram ter sofrido dor nos seis meses anteriores a pesquisa. Estes percentuais variam pouco entre os cinco e 44 anos (21% aos cinco anos; e 27% entre 35 e 44 anos). O percentual diminui para 10% nos idosos entre 65 a 74 anos, provavelmente decorrente da perda de dentes.
A política nacional de saúde bucal consiste em promoção, prevenção, recuperação e manutenção da saúde bucal dos brasileiros.
Concluindo a pesquisa, a saúde bucal no Brasil melhorou nos 20 anos de SUS. Isto se constata na redução de cárie entre crianças e adolescentes; ampliação do acesso da população a fluoretação da água e consumo de produtos de higiene bucal; e expansão dos serviços públicos odontológicos e implantação de um dinâmico complexo médico-industrial na área odontológica.

Ainda de acordo com o Dr. Marco, persistem graves problemas como a presença de elevados índices de doenças bucais em determinados grupos populacionais, como adultos e idosos; a distribuição desigual das doenças bucais, de acordo com os determinantes sociais e as disparidades regionais; a dificuldade no acesso à assistência odontológica; e o aumento no número de casos e óbitos por câncer bucal.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Doutoras Sandra, Suzana e Ana Maria: profissionais cheias de conteúdo





Nunca me canso em ouvir a Dra Sandra Kalil Bussadori, pois ela sempre nos traz casos clínicos maravilhosos e que são de muito aprendizado. Sou grande admiradora de seu trabalho e uso, no dia a dia da clínica, o Papacárie que foi idealizado por ela. E pela foto acima dá para perceber que não sou apenas eu fã do trabalho desenvolvido por ela, já que a sala ficou totalmente lotada.
Infelizmente, o tempo foi curto para a explanação da professora e isso me deixou um gostinho de ‘quero mais’. Desta vez aprendi mais sobre o clareamento em dentes decíduos e permanentes jovens.

Hipoplasia molar-incisivo
Após ouvir a Dra Sandra, tive a oportunidade de conhecer o trabalho da Dra Suzana M Uribe, da Costa Rica. Ela nos presenteou com o tema “Hipoplasia molar-incisivo. Diagnóstico e tratamento.” A hipoplasia, também conhecida como MIH, tem mobilizado pesquisadores do mundo inteiro, já que está aumentando o número de crianças e dentes com o problema.
A Dra Suzana ressaltou a importância de um diagnóstico preciso, e que o profissional deve saber a diferença entre hipoplasia, fluorose e amelogênese imperfeita para que, assim, possa dar o melhor tratamento ao seu pequeno paciente.
Segundo ela, a maior prevalência está na Europa, que varia de 3,6% a 25%, sendo que 30% estão associados aos dentes incisivos. Pode variar de um a quatro molares afetados. Existe uma relação direta entre o número de dentes afetados e sua severidade. O número de dentes afetados varia de 2,5 a 5,7.
No Brasil algumas pesquisas demonstram incidência em crianças de 7-12 anos, 40% em pesquisa realizada no Rio de Janeiro, 20% em Botelho e 12% em Araraquara. De acordo com a Dra Suzana, a MIH pode estar associada a doenças sistêmicas antes dos três anos, como por exemplo: enfermidades respiratórias, asma, rubéola, varicela, antibióticos, epilepsia, deficiências nutricionais, demência e fissura palatina. Também com enfermidades perinatais como: parto prematuro, dificuldades respiratórias, distúrbios metabólicos, hemorragia intracraniana, hipocalcemia, desordens hematológicas e hiperbilirrubinemia.
Dra Suzana disse que ainda não existem evidências científicas em relação aos tratamentos da MIH, mas que muitos estudos estão sendo realizados para que, o mais rápido, tenhamos em mãos o melhor tratamento. Infelizmente em alguns casos existe a necessidade de realizar a extração do dente afetado, e muitas vezes, quando necessário, realizar tratamento restaurador na criança, que tem uma sensibilidade muito grande, e mesmo com o dente anestesiado a sensibilidade persiste.

Complementação
A Dra Ana Maria Biondi, da Argentina, complementou a palestra sobre MIH. Segundo ela, não só está aumentando o número de crianças afetadas, como também o número de dentes afetados. Hoje não são apenas molares e incisivos, em algumas crianças já existe a presença de pré-molares afetados.
Todos os dentes afetados merecem atenção especial com relação à prevenção, já que estes ficam mais susceptíveis a cárie.
Existe uma necessidade global em saber mais, em se entender mais sobre MIH. Precisamos entender a sua epidemiologia, patologia e também o tipo de tratamento ideal, já que temos tido muitos insucessos relacionados ao tratamento da MIH.
Com toda mobilização mundial existente, espero em breve voltar a escrever no blog sobre o assunto, mas com diagnóstico e tratamentos precisos.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Dr. Amr M. Moursi, da New York University, fala sobre materiais atuais e sua utilização


Na edição 2014 do ALOP esteve presente o Dr. Amr M. Moursi, da New York University, que falou sobre materiais odontológicos. Não entrarei em detalhes dos produtos, por se tratar de interesse apenas de profissionais da odontologia.
De acordo com Dr. Amr, vemos o papel da prevenção cada vez mais forte, mas infelizmente ainda há muito para se fazer.
Em uma pesquisa realizada nos Estados Unidos obteve-se o resultado que 51 milhões de horas aulas são perdidas pelas crianças devido à cárie.  De 20% a 30% das crianças, entre dois e quatro anos, possuem cárie e, na maior parte, não tratadas.
Ele relatou que em seu país está aumentando o número de crianças pré-escolares com cárie, mesmo com todo o esforço da conscientização sobre prevenção.
Existe a necessidade de um tratamento individualizado e, por isso, uma anamnese é fundamental. Muitas vezes eles encontram, na mesma família, irmãos com realidades diferentes, sendo que um não possui cárie e o outro tem risco alto de ter a doença. É necessário um diagnóstico preciso e plano de tratamento individual.
Dr. Amr relatou que, mesmo que a criança tenha o micro-organismo da cárie, ela pode não desenvolver a doença, se tiver medidas preventivas no seu dia a dia.
A conclusão que tive é que, mais uma vez, temos uma voz na odontopediatria pedindo que mais profissionais conscientizem os responsáveis por seus pequenos pacientes, de que a prevenção é fundamental para uma geração sem cáries.


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Desafios no diagnóstico, tratamento e monitoramento da superfície oclusal





 
“Os tempos mudaram e nós temos que mudar também.” - Ernest Newburn, 1992.

Durante o ALOP 2014 (Congresso Latino-Americano de Odontopediatria) tive a oportunidade de ouvir, pela primeira vez, a Dra Daniela P. Raggio e participar, mais uma vez, de uma palestra com o Dr José Carlos P. Imparato. Admiro muito a dedicação do Dr Imparato com a odontopediatria. Ele é autor de diversos livros, e alguns deles fazem parte da minha biblioteca e são de grande valia para nós, odontopediatras.
Já há alguns anos o conceito de diagnóstico de cárie vem mudando. Quando fiz a faculdade os preparos eram extensivos e com retenção para o material restaurador. Seguia os postulados de Black. Com a evolução dos materiais odontológicos e evidências científicas relacionadas a preparos mais conservadores, hoje temos uma odontologia menos invasiva, que preserva a estrutura dental. É sempre bom ressaltar que nada é melhor que o nosso dente sadio.
De acordo com a Dra Daniela, o diagnóstico está atrelado ao sucesso do tratamento do paciente. Se o profissional tiver alguma dúvida, deve reavaliar, para evitar qualquer tratamento mais invasivo e desnecessário.
Tempos atrás a maioria dos pontos escuros nos dentes eram considerados cáries. Faríamos o desgaste do dente e colocaríamos o material restaurador. Hoje, de acordo com a Dra Daniela é necessário questionar.
- Há uma lesão cariosa?
- Que tipo de lesão? Ela está ativa ou inativa?
- Há cavidade?
- Há necessidade de intervenção?
- Que tipo de intervenção?

De acordo com o Dr. Imparato é um grande desafio mudar a opinião dos profissionais. Durante a sua explanação ele pediu para que todos os presentes divulgassem a importância desse novo conceito de tecido cariado. Ele destaca que todos nós temos o dever de usar o melhor das evidências científicas em nossos pacientes. Um diagnóstico errado pode levar ao fracasso do tratamento.
O Brasil lidera esse conceito de preservação da estrutura dental. Eu pude comparar a nossa odontologia com a dos Estados Unidos este ano, quando visitei a University of Florida, e realmente a nossa odontologia é muito menos invasiva e mais conservadora.
Imparato ressalta que o profissional não necessita de aparelhos evoluídos, mas é fundamental que ele saiba fazer um correto diagnóstico. Os profissionais precisam sair dos seus consultórios e se atualizarem, evitando assim exercer uma odontologia arcaica e invasiva.
A odontologia convencional, de preparo cavitário, não é mais usada hoje. A nossa odontologia atual evita anestesia, tratamento de canal, enfim, tratamentos mais traumáticos.

“Não são os mais fortes ou os mais inteligentes da espécie que sobrevivem, e sim os mais suscetíveis as mudanças.” -  Charles Darwin

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Está chegando o 17º Congresso Latino-Americano de Odontopediatria



Com o tema “Odontopediatria - Um olhar Latino-Americano” acontece, entre os dias 21 e 23 de agosto, no hotel Maksoud Plaza em São Paulo, o “17º Congresso Latino - Americano de Odontopediatria.”

O evento reúne profissionais de destaque nacional e internacional, e será uma grande oportunidade de trocarmos experiência com profissionais dos Estados Unidos, Peru, Costa Rica, Venezuela, Argentina, Chile, Colômbia, México, Escócia, Paraguai, Equador e Brasil, que estarão ministrando os cursos.

O presidente do Congresso é o querido Prof. Antonio Carlos Guedes-Pinto. De acordo com ele, será uma oportunidade única de atualização clínica, aos profissionais que se dedicam a essa atividade no dia a dia, além do acesso as mais recentes pesquisas científicas para os pós-graduandos, professores e pesquisadores. Tudo vinculado as mais atuais evidências científicas e tecnológicas da especialidade e suas inter-relações.

O presidente da Associação Latino-Americana de Odontopediatria (ALOP), Francisco Hernandez, relata que será um espaço propício para conhecer e compartilhar conhecimentos, avanços e pesquisas na odontologia pediátrica, realizada em vários países.

Segundo Paulo César Rédua, presidente da Associação Brasileira de Odontopediatria, a comissão organizadora trabalhou com todo o carinho, e o resultado é a realização de um Congresso com programação científica que abrange todas as necessidades atuais dos profissionais, com a presença de ministradores envolvidos com a ciência e com o ensino, em uma cidade moderna e com uma entidade que prima por realizar bons eventos.

De acordo com os organizadores, os participantes poderão aproveitar a exposição comercial com empresas de materiais e equipamentos de última geração, com o objetivo de proporcionar ao congressista uma visão de modernidade e eficiência, para auxiliar e facilitar a aplicação no trabalho clínico diário.

Em breve, volto com novidades do evento.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Raio-X odontológico é seguro se seguir as normas adequadas

Muitas pessoas, especialmente pais, podem se assustar quando o odontopediatra diz que a criança terá que fazer um raio-X. Mas o procedimento, seguindo as normas e acessórios adequados, é seguro. Isso porque a radiação emitida pelo equipamento odontológico é bem pequena.
“O dentista é responsável por avaliar a necessidade, ou não, de um raio-X. Sempre é necessário que a criança esteja protegida com avental e protetor para tireoide, de borracha plumbífera. A radiografia será prescrita somente se for necessária. Para determinados tipos de raios-X existem filmes no tamanho apropriado para a boquinha da criança. O profissional precisa dominar a técnica de tomada radiográfica, como também o seu processamento, para assim evitar que seja necessário repetir o procedimento. Outro fator importante para evitar a repetição, é que a criança esteja preparada para realizá-lo . Hoje também temos o raio-X digital. Ele diminui o tempo de exposição de 50 a 70%, se comparado ao procedimento convencional”, explica a odontopediatra Ana Rosa Kuymjian Albieri.
No caso das gestantes, apesar de ser recomendado evitar o raio-X, se ele for necessário para algum diagnóstico específico, e a futura mamãe esteja sofrendo de dor, pode ser feito, desde que seguindo as mesmas normas de segurança usadas nas crianças. “Em relação às gestantes, se for necessário fazer o raio-X, indicamos no segundo trimestre de gestação. O tratamento também deve ser feito nesse intervalo. Se houver emergência no primeiro e terceiro trimestres de gestação e não tiver como evitar o raio-X, mantemos todos os padrões de segurança e fazemos o exame. Por isso sempre é bom a gestante cuidar da saúde bucal antes de engravidar”, pontua a odontopediatra.  
Ela aconselha que todas as pessoas façam visitas regulares ao dentista, isso fará que, em momentos como a gestação, a mulher não precise passar por procedimentos odontológicos (tratamentos). Além disso, é muito importante que a gestante visite o dentista durante a gestação, para realizar limpeza e receber orientação dos cuidados com a boquinha do bebê.
 O exame radiográfico pode ser feito para detecção de lesão cariosa, traumatismos dental, planejamento e avaliação de tratamento ortodôntico, para diagnosticar alterações no desenvolvimento dental, quando existe histórico familiar de anomalias dentárias, avaliação pós-operatória, reabsorção óssea e dental e em diversas condições patológicas. Muitas vezes ele é indicado para auxiliar no diagnóstico. Ressalto que não devemos deixar de realizar o exame clínico também. Existem inúmeras técnicas radiográficas e o profissional irá indicar de acordo com a necessidade do momento”, conclui Ana Rosa.
Para ter o aparelho de raio-X no consultório, ele precisa passar pela avaliação de um técnico que irá fazer o laudo radiométrico e controle de qualidade, que será apresentado para a vigilância sanitária. Assim fica garantida a segurança. 

terça-feira, 1 de julho de 2014

E as férias chegaram!!!


Férias... Crianças em casa... Haja atividade para entretê-los. Diferente de muitas mães, eu adoro férias escolares. Gosto do “filhote” em casa, tenho um tempinho maior para dormir, almoços não tão corridos, enfim dias mais tranquilos.
Há tranquilidade em casa, mas em compensação no consultório são dias de mais trabalho e eu ADORO. Nas férias eu recebo a visita das “minhas crianças grandes”. Elas retornam e sempre há muita novidade: vestibulares, término de faculdade, viagens, mestrado, doutorado, casamentos, filhos, primeiro emprego. Como é boa nossa amizade. Fico muito feliz por saber que ainda sou a dentista escolhida e que eles retornam apenas para PREVENÇÃO.
Geralmente, nessa época, os pais que tem uma rotina corrida, aproveitam para acompanhar seus filhos até o consultório e é sempre muito bom recebê-los.
Costumo dizer para os meus pequenos que as férias chegaram, mas que o fio dental, a escova e a pasta de dentes não tiram férias.
É fato que a prevenção odontológica dá ótimos resultados, desde que exista a cooperação do paciente e, principalmente, a ajuda dos pais.
Mesmo com todo avanço da odontologia relacionado aos materiais e as técnicas, não há nada melhor que o nosso dente íntegro.

Prevenção Odontológica – Uma Atitude Inteligente!!!

domingo, 15 de junho de 2014

“Eu sou a prova”

Nós somos a prova de que um mundo sem cáries pode ser possível.”
Meu objetivo não é fazer propaganda do produto, mas sim elogiar o comercial criativo e real da Colgate. Friso o “real”, pois hoje sabemos que é possível crescer sem cáries. Quem quiser pode visitar o link https://www.youtube.com/watch?v=5EapuM4zR9w
Há uma grande campanha envolvendo vários países, e pesquisadores do mundo inteiro, estou falando da “Aliança Para Um Futuro Livre De Cáries”. Essa ação já mereceu dois posts no blog, que você pode conhecer ou lembrar, nos links abaixo: http://anarosakuymjianalbieri.blogspot.com.br/2014/02/simposio-da-colgate-alianca-para-um.html

Há 22 anos iniciei a prevenção em meu consultório. É valioso e gratificante acompanhar essas crianças até a fase adulta, sem cáries.
Hoje tenho o imenso prazer em atender filhos dos meus “pequenos pacientes”, mais uma prova de que realmente a prevenção odontológica tem um resultado positivo.
É sempre bom ressaltar que, para termos um resultado satisfatório, é necessário que os pais abracem essa causa e façam sua parte em casa. É tão simples, basta disciplina ao controlar o consumo do açúcar, manter a higiene bucal correta e o acompanhamento com um odontopediatra.
Com profissionais capacitados do mundo inteiro envolvidos e com a conscientização dos pais, caminhamos para Um Futuro Livre Cáries.
Fico feliz em poder dizer que, muitos dos meus pacientes, “são a prova de que um futuro sem cáries é possível.”’