Dr. Fausto Mendes que entregou o certificado, ao lado dele a Dra. Denisse,
e logo depois,Dra. Jenny
e logo depois,Dra. Jenny
“Prevenção
da Cárie em Odontopediatria – Riscos e Intervalo de Retorno” foi o tema que
mais me interessei o congresso ALOP 2014, pois a prevenção é o meu dia-a-dia no
consultório. Meu maior desafio é conscientizar os pais da importância da
prevenção, para a formação de uma geração sem cáries. Mesmo com todo avanço da odontologia
preventiva e sua divulgação nos meios de comunicação, infelizmente ainda
existem crianças com cárie. Eu acredito que isso se deve a fatores culturais e
econômicos.
Segundo a Dra.
Denisse Aguilar Galvez, do Peru, seria de grande importância o trabalho
conjunto de ginecologista-pediatra-odontopeditra.
A prevenção deve
se iniciar com a gestante. Os profissionais tem que mostrar à futura mamãe a
importância de cuidar da sua saúde bucal e depois da boquinha do bebê. Devemos
motivá-las a terem esses cuidados.
Para a mamãe são
passados, além dos cuidados com a higiene bucal, os cuidados com o aleitamento
materno, alimentação, uso da chupeta, mamadeira e tudo que interfira na saúde
bucal do bebê.
De acordo com a
Dra. Denisse, a prevenção tem como base a higiene bucal e o controle do biofilme
(placa bacteriana). Como eu já escrevi diversas vezes no blog: a prevenção é
simples, menos onerosa e é necessário disciplina por parte dos responsáveis
para um resultado positivo.
Uma maneira de
motivar os pais a cuidarem da boquinha de seus filhos é mostrar o biofilme (placa)
que se forma no dentinho, e ensiná-los que esse é o início para formação da
cárie. Portanto, é necessário uma boa escovação e uso do fio dental diariamente,
para mantermos a saúde bucal.
A Dra. Jenny
Abanto, que também ministrou a palestra sobre o tema acima, nos lembrou que a
cárie é uma doença multifatorial. Todos os pacientes tem risco à cárie. É
preciso fazer uma boa avaliação para determinar esse risco.
Segundo a Dra.
Jenny, existe uma relação socioeconômica e de escolaridade dos pais, com os
fatores de risco. O que significa que esse fator, que contribui para o aumento
do risco e o aparecimento de novas lesões de cárie, ou o aumento das lesões já
existentes, pode ser biológico e/ou social.
O consumo de
açúcar é o maior problema para desenvolver a cárie, em pacientes que não estão
expostos a aplicação de flúor. Segundo evidências científicas, sem o uso
regular de dentifrícios fluoretados, uma desmineralização do esmalte ocorre com
apenas três exposições diárias ao açúcar.
A Dra. Jenny
relata que existe associação entre mãe e filho de transmissão do microrganismo
da cárie, mas isso não quer dizer que a criança irá desenvolver a cárie. A
microbiota cariogênica a criança adquire da mãe, babá, pai, amigos, enfim toda
criança acabará tendo essa transmissão, faz parte da natureza do bebê. Mais
importante do que a transmissão de microrganismo é a transmissão de hábitos de
higiene e alimentação, que muitas vezes são incorretos.
A transmissão desses
hábitos é que fará a diferença para que uma criança cresça sem cáries. O risco
de cárie muda e a criança deve ser reavaliada a cada visita ao consultório.
Vale ressaltar que o risco pode ser diferente, de uma criança para outra.
Precisamos avaliar fatores biológicos e socioeconômicos.
O intervalo das
prevenções será determinado com base no risco e atividades de cáries
específicos de cada paciente, e de acordo com a experiência do profissional, finalizou
a Dra. Jenny.
Nenhum comentário:
Postar um comentário