terça-feira, 15 de outubro de 2013

Restaurações estéticas em odontopediatria


A primeira vez que ouvi os ensinamentos do Prof. Dr. Fernando Borba Araújo (foto no evento), foi na APCD em São José do Rio Preto, logo que me formei. Fiquei encantada com a odontologia que ele nos apresentou naquele dia e em outros congressos que tive a oportunidade de participar. E desta vez, durante o 24° Congresso Brasileiro de Odontopediatria, em Brasília, não foi diferente.

A odontologia estética tem como objetivo a busca e/ou o aperfeiçoamento da reconstrução do sorriso. Hoje, com a evolução dos materiais odontológicos, conseguimos devolver o sorriso ao paciente permitindo não só a reabilitação oral, mas também a sua reintegração nesta sociedade que é altamente competitiva.

Os trabalhos estéticos que o professor Fernando nos apresentou, são verdadeiras obras de arte. E como ele nos disse: as nossas crianças crescem e as necessidades surgem.

Vejo isso claramente no meu cotidiano do consultório. Cada vez mais as crianças querem um tratamento estético, e os pais delas, mais ainda. Muitas crianças com problemas odontológico sofrem com o bullying feito por amiguinhos na escola, quase não sorriem, pois sentem vergonha da situação de sua boquinha. Sem contar que muitos sentem dor.

É sempre bom ressaltar que nada melhor que uma dentição sadia, sem cárie e restaurações. A prevenção odontológica é sempre a melhor escolha, mas infelizmente algumas crianças chegam ao consultório já com a doença cárie, e temos que pensar no melhor tratamento para esse pequeno ser.

Devemos primeiro trabalhar na parte curativa da doença cárie, visando sempre preparos conservadores (minimamente invasivos). Quando o paciente estiver com cárie inativa e já condicionado pensaremos na parte estética.

A finalidade deste curso foi de apresentar diversos casos clínicos recentes e de até 15 anos atrás, estimulando os profissionais a inseri-los nos seus protocolos de intervenção estética, em crianças e adolescentes.

De acordo com o professor Fernando “com base no conhecimento atual da etiopatogenia da cárie, doença, biofilme, açúcar dependente, pode-se interromper o curso das lesões cariosas ativas em esmalte e dentina superficial, principalmente quando estiverem não cavitadas, interferindo positivamente na preservação da estrutura dentária e consequentemente na estética do sorriso. Quando bem indicada, uma intervenção invasiva independente da causa (trauma, hipoplasia, alterações da foram e tamanho), deverá envolver uma técnica que contemple a maior preservação da estrutura sadia e remova o mínimo de tecido cariado, podendo este novo conceito ser projetado para dentes anteriores, graças também a evolução dos sistemas adesivos e materiais estéticos. As nossas crianças e adolescentes agradecem.”

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