- A primeira visita ao dentista deve acontecer antes da erupção do primeiro dentinho. No consultório, os pais são orientados para a conduta correta, que fará os dentes de leite nascerem em um ambiente saudável. A partir dos primeiros dentinhos, a criança deve começar a frequentar o consultório para se acostumar com o ambiente.
- Aos pais cabe supervisionar a limpeza dos dentes dos seus filhos. Especialmente, a última escovação do dia. Apesar dos dentes de leite serem temporários eles têm sua função e devem ser preservados. Os pais precisam estar conscientes sobre isso, e evitar que seus filhos sintam dor, e só depois procurarem o cirurgião-dentista.
- As gestantes devem receber orientação sobre dieta, escovação, uso do fio dental, bochechos, flúor, higiene oral do bebê e importância da amamentação.
- Para os recém-nascidos o leite materno é de grande importância, e a sucção do seio criará hábitos corretos de engolir.Após a amamentação, a boquinha do bebê deve ser higienizada, com uma gaze úmida. Não passe mel ou açúcar nas chupetas e bicos de mamadeiras. Evite dar água ou chá adoçados.
- Quando nasce o primeiro dente a mãe deve higienizá-lo com escova adequada, gaze ou fralda umedecida. Quando chegar o segundo, passe o fio dental entre eles. À medida que a criança cresce, ela deve adquirir o hábito de escovar seus próprios dentes. Os adultos devem escovar os dentes na presença da criança, que deve ter uma escova nas mãos, e terá vontade de imitá-los.
- Os doces devem ser evitados, principalmente entre as refeições. A frequência de ingestão é um dos fatores determinantes da cárie.
- A prevenção se dá através da alimentação adequada, higienização, flúor (sob orientação do dentista), selantes (eficaz na redução da cárie oclusal), e visita regular ao dentista.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Estudos indicam que células-tronco do dente podem ser usadas em transplantes
Fazendo minha leitura diária sobre odontologia, li estes artigos e quero compartilhar com vocês. Segundo matéria publicada no jornal Folha de São Paulo (24/03/11), “Célula do dente volta à fase embrionária”, cientistas brasileiros conseguiram usar a polpa desses dentes para criar células-tronco que podem dar origem a qualquer outra do corpo humano. È bom demais saber que a odontologia está tendo um papel muito importante em relação às células-tronco, e devemos divulgar.
As células-tronco adultas do dente conseguem regredir a um estágio pluripotente induzido, que tem propriedades semelhantes às das versáteis células-tronco embrionárias. Os pesquisadores explicam na matéria que “é como se eles pegassem uma célula de árvore e a fizessem voltar ao estado que tinha na semente - capaz de originar qualquer parte da planta”.
Matéria publicada pelo jornal Correio Braziliense (04/03/11), “Células-tronco de polpa dentária são viáveis até cinco horas fora do corpo”, explica que “a periodontista Daniela Araújo conseguiu demonstrar, pela primeira vez no país, em seus experimentos de mestrado, que células de polpas dentais permanecem vivas e com alta capacidade de proliferação por até cinco horas após a extração de um dente. A doutoranda Luciana Pereira, na mesma linha de trabalho, pretende mostrar, inicialmente, que, mesmo inflamadas, polpas dentárias extraídas preservam seu potencial de uso científico e terapêutico”.
As duas pesquisadoras explicam na matéria que: “O alto potencial de proliferação e a grande plasticidade das células-tronco de polpa dental tornam muito promissoras as perspectivas de utilizá-las em diferentes tratamentos regeneradores”, acentua Daniela. E Luciana adverte: “Nossas pesquisas vão até certo ponto. As aplicações futuras para tratamentos serão frutos de outras pesquisas, certamente”.
Outra matéria publicada no Correrio Braziliense, (14/03/11), fala de “Estudo usa células-tronco de dentes de leite para reconstruir córnea”. Inicialmente utilizados em coelhos, novos avanços com humanos, em uma pesquisa pioneira no mundo com células-tronco de dentes de leite para reconstrução de córnea, estão sendo alcançados no Instituto Butantan — que completou em janeiro 110 anos — e na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os animais receberam aplicações das células dentárias na região límbica e recuperaram a visão. O projeto começou há seis anos nos laboratórios do Butantan, ainda de forma tímida.
Segundo a matéria, com a nova tecnologia, não será necessário recorrer a doadores de córnea nem o paciente estará exposto à rejeição do órgão. “As células-tronco de polpas de dentes de leite possuem alto potencial de diferenciação, semelhantes às embrionárias, e não provocam rejeição”, atesta Bábyla Monteiro, biomédica do Butantan. Segundo a pesquisadora, esse tipo de célula não causa rejeição porque não possui em sua membrana as proteínas necessárias para que as células de defesa do organismo iniciem uma resposta imunológica.
No começo da pesquisa, os coelhos foram submetidos a danos induzidos na órbita ocular com lesões corneanas, mas, em seguida — de duas a três semanas após o experimento —, voltaram a enxergar.
“Depois de várias etapas do projeto, vimos que pessoas que sofreram lesões na região límbica (espaço que fica entre a parte colorida e a parte branca do globo ocular) por traumas, queimaduras térmicas ou químicas, também poderiam ser tratadas com sucesso”, explica Bábyla Monteiro, numa referência ao caso de uma mulher, cujo nome ainda é mantido em sigilo, que se submeteu a uma reconstrução de córnea com células-tronco de dentes de leite.
Parabéns para aos pesquisadores! Espero que exista mais incentivo para novas pesquisas e que possamos fazer uso deste benefício em breve, com a divulgação merecida.
As células-tronco adultas do dente conseguem regredir a um estágio pluripotente induzido, que tem propriedades semelhantes às das versáteis células-tronco embrionárias. Os pesquisadores explicam na matéria que “é como se eles pegassem uma célula de árvore e a fizessem voltar ao estado que tinha na semente - capaz de originar qualquer parte da planta”.
Matéria publicada pelo jornal Correio Braziliense (04/03/11), “Células-tronco de polpa dentária são viáveis até cinco horas fora do corpo”, explica que “a periodontista Daniela Araújo conseguiu demonstrar, pela primeira vez no país, em seus experimentos de mestrado, que células de polpas dentais permanecem vivas e com alta capacidade de proliferação por até cinco horas após a extração de um dente. A doutoranda Luciana Pereira, na mesma linha de trabalho, pretende mostrar, inicialmente, que, mesmo inflamadas, polpas dentárias extraídas preservam seu potencial de uso científico e terapêutico”.
As duas pesquisadoras explicam na matéria que: “O alto potencial de proliferação e a grande plasticidade das células-tronco de polpa dental tornam muito promissoras as perspectivas de utilizá-las em diferentes tratamentos regeneradores”, acentua Daniela. E Luciana adverte: “Nossas pesquisas vão até certo ponto. As aplicações futuras para tratamentos serão frutos de outras pesquisas, certamente”.
Outra matéria publicada no Correrio Braziliense, (14/03/11), fala de “Estudo usa células-tronco de dentes de leite para reconstruir córnea”. Inicialmente utilizados em coelhos, novos avanços com humanos, em uma pesquisa pioneira no mundo com células-tronco de dentes de leite para reconstrução de córnea, estão sendo alcançados no Instituto Butantan — que completou em janeiro 110 anos — e na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os animais receberam aplicações das células dentárias na região límbica e recuperaram a visão. O projeto começou há seis anos nos laboratórios do Butantan, ainda de forma tímida.
Segundo a matéria, com a nova tecnologia, não será necessário recorrer a doadores de córnea nem o paciente estará exposto à rejeição do órgão. “As células-tronco de polpas de dentes de leite possuem alto potencial de diferenciação, semelhantes às embrionárias, e não provocam rejeição”, atesta Bábyla Monteiro, biomédica do Butantan. Segundo a pesquisadora, esse tipo de célula não causa rejeição porque não possui em sua membrana as proteínas necessárias para que as células de defesa do organismo iniciem uma resposta imunológica.
No começo da pesquisa, os coelhos foram submetidos a danos induzidos na órbita ocular com lesões corneanas, mas, em seguida — de duas a três semanas após o experimento —, voltaram a enxergar.
“Depois de várias etapas do projeto, vimos que pessoas que sofreram lesões na região límbica (espaço que fica entre a parte colorida e a parte branca do globo ocular) por traumas, queimaduras térmicas ou químicas, também poderiam ser tratadas com sucesso”, explica Bábyla Monteiro, numa referência ao caso de uma mulher, cujo nome ainda é mantido em sigilo, que se submeteu a uma reconstrução de córnea com células-tronco de dentes de leite.
Parabéns para aos pesquisadores! Espero que exista mais incentivo para novas pesquisas e que possamos fazer uso deste benefício em breve, com a divulgação merecida.
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