A chupeta, geralmente, está presente na vida da criança antes mesmo do seu nascimento, pois é um dos itens do enxoval. A principal vantagem do seu uso é acalmar o bebê e ajudá-lo a dormir, por isso muitos pais recorrem a ela. Ao sugar, os batimentos cardíacos do bebê ficam mais regulares. O reflexo de sucção aparece no bebê já na 18ª semana de vida uterina, e é como um instinto de sobrevivência, já que ele precisa sugar para se alimentar.
Geralmente, os pais introduzem o uso da chupeta para tranquilizar o bebê, mas existem prós e contras nessa escolha, que pode ser feita, desde que os pais fiquem atentos para alguns detalhes importantes. A necessidade de sucção do bebê é mais forte durante os primeiros meses de vida. Colocar as coisas na boca é a maneira que ele tem de aprender e descobrir seu mundo. Com ou sem a chupeta, o bebê descobrirá rapidamente que seus próprios dedos e mãos são bons para chupar. Segundo alguns estudos médicos, tanto as chupetas como os dedos e polegares, podem causar incômodos dentais.
O ideal é a criança nunca conhecer a chupeta, assim, uma sériaede futuros problemas poderiam ser evitados. Além da alteração na arcada dentária, que provoca mordida aberta ou cruzada, seu uso pode contribuir para que a face fique em desarmonia, devido à alteração da dentição, bem como a flacidez da bochecha, lábios e língua, entre outros. O uso indiscriminado da chupeta também leva a dificuldade em deglutir, mastigar, e falar. Além de respiração oral, resultando em sono agitado, alteração de postura e ronco.
É aconselhado a retirada da chupeta até os dois anos de idade. Para isso é necessário que toda a família e a criança estejam preparados. Os pais terão que ter tempo para dar carinho e atenção às crianças, ajudando ela passar por esse processo. Quanto ao hábito de sugar o dedo, além dos problemas já citados, pode ainda se tornar um apoio a situações de frustração sócio afetivas. O desaparecimento deste hábito é extremamente difícil, uma vez que o dedo tem presença constante no esquema corporal.
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